“A Mata do Jambreiro é descrita como um tesouro ao sul de Belo Horizonte e que está há décadas preservado. Voltamos do passeio maravilhados, e com a certeza de que a sociedade brasileira deve incentivar a criação de mais áreas de conservação do meio ambiente”, destaca Everton Cândido Lourenço, professor de Educação Física.
História
O que muitos ainda não sabem é que a preservação desse patrimônio natural se deu graças à exploração mineral no seu entorno. A relação da empresa com a Mata do Jambreiro, principal área verde da Região Metropolitana de Belo Horizonte, guarda uma história tão rica e curiosa quanto a própria biodiversidade do local. Quando a mineração iniciou suas atividades na Mina de Águas Claras, no início da década de 70, houve uma preocupação da sociedade de que as suas operações pudessem causar-lhe danos.
Para garantir a sua preservação, em 1978, a Vale cedeu a área em comodato ao Governo de Minas que, pelo acordo, ficaria responsável pelos cuidados na Mata durante 20 anos. No entanto, mesmo durante esse período, a mineradora manteve todas as medidas de preservação do Jambreiro. Ao final do comodato, o Estado devolveu a área à empresa, em virtude do seu empenho em manter toda a área do Jambreiro preservada, intacta em sua beleza e grandiosidade.
Assim, em 1998, a mineradora criou a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) do Jambreiro uma das dez primeiras a serem oficializadas em Minas Gerais. Localizada no município de Nova Lima, logo atrás da Serra do Curral, ela abriga 912 hectares de grande biodiversidade preservada. A experiência da Vale na Mina de Águas Claras comprova uma possibilidade que muitos ainda consideram utopia: o desenvolvimento econômico pode ocorrer em harmonia com a preservação ambiental.
Natureza e aprendizagem
“Durante a visita, tivemos a oportunidade de fazer uma trilha de aproximadamente 1,3 km pela mata, sentindo de perto a integração com a natureza. Para o trabalho, os estudantes foram orientados a se organizarem em grupos de aproximadamente cinco componentes, cada um com uma função específica. Nossa estratégia consistiu em estimular nos alunos um olhar de pesquisa, com a produção de observações por escrito e registros fotográficos”, relata o professor Everton.
Como parte do processo avaliativo da atividade, as anotações feitas serão compartilhadas pelos alunos em rodas de conversa e em um grupo criado para este fim em uma rede social. “A ideia é complementar o que vivenciamos ‘in loco’ com vídeos e outras informações relevantes que serão dadas durante as aulas ou pela internet, produzindo um estudo de caso sobre este exemplo de conservação ambiental promovido pela Vale ”, conclui o professor.
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