.:: AVISO IMPORTANTE: ATENDIMENTO NA SRE METROPOLITANA B SOMENTE ÀS TERÇAS E QUINTAS-FEIRAS - FIQUE ATENTO ::.


terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Diretores e especialistas debatem desafios pedagógicos para 2016



A autonomia das escolas nos processos de diagnóstico e planejamento de suas ações pedagógicas foi discutida durante o Encontro com Diretores e Especialistas da SRE Metropolitana B, realizado na segunda-feira (22/2). Além de socializar orientações e diretrizes para o ano letivo de 2016, o evento teve como objetivo a motivação dos gestores escolares em um sentido de liderança para a melhoria dos índices de desempenho nas instituições de ensino.

De acordo com Webster Silvino de Oliveira, superintendente da SRE B, vivemos hoje um novo contexto gerencial, muito menos intervencionista e muito mais participativo. “As escolas têm agora o poder de analisar sua própria realidade e, à luz de suas necessidades, projetar ações que serão apoiadas e acompanhadas pelas equipes pedagógicas da Regional e da própria Secretaria de Estado de Educação”, comentou.

Para Kátia Liliane Alves Canguçu, analista educacional da SRE Metropolitana B, este novo olhar abre aos educadores um amplo leque de possibilidades para uma atuação mais focada no perfil da escola e nos desafios enfrentados por sua comunidade.  “O Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública nos oferece instrumentos eficazes de análise dos níveis de aprendizagem na alfabetização e nos conteúdos básicos do ensino fundamental e médio. De posse destes dados, cabe à escola traçar suas próprias estratégias de aprimoramento dos resultados obtidos, buscando reduzir as distorções e desigualdades educacionais”, afirmou.







Ana Paula Lucas Dure, professora e pedagoga da E.E. Hugo Werneck, dirigiu-se aos especialistas durante o Encontro convidando-os a uma reflexão sobre o seu papel de liderança e inovação em um contexto de maior autonomia pedagógica. “Aos especialistas, este é o melhor dos mundos. Mais do que nunca, é tempo de atuar ao lado da direção da escola, analisar a realidade educacional na qual a mesma está inserida e liderar para a elaboração coletiva de itinerários pedagógicos, assumindo compromissos pactuados com a coletividade”, ressaltou.

Representantes da Secretaria de Estado de Educação também participaram do evento, abastecendo os participantes com informações sobre programas como o Projeto de Elevação da Escolaridade para Jovens Mineiros, orientações sobre o ensino médio noturno, o Currículo Escolar na perspectiva da definição da Base Nacional Comum, bem como a gestão de recursos para a viabilização de atividades da Educação Integral.

“Encontros como este são fundamentais para o alinhamento de informações entre o Órgão Central e as escolas. Só assim podemos tirar dúvidas e trocar experiências, bem como compartilhar ideias, seja em âmbito administrativo ou no campo pedagógico”, opinou Fátima Souza Ribeiro, vice-diretora da E.E. Nossa Senhora do Belo Ramo.

Ensino Médio Noturno

O Ensino Médio noturno terá 200 horas de aulas não presenciais (monitoradas) que serão reservadas para o trabalho de conteúdos interdisciplinares que possam ser desenvolvidos além dos muros da escola. Um novo conteúdo pedagógico foi inserido na grade curricular desses três segmentos. Com a denominação “Diversidade, Inclusão e Mundo do Trabalho (DIM)”, a nova disciplina vai interagir com as quatro áreas de conhecimento: Matemática, Linguagens e Códigos e Ciências da Natureza e Humanas. Esse novo conteúdo será ministrado pelos próprios professores das quatro áreas. Com a nova estrutura de quatro horários por dia, um horário semanal será reservado à nova disciplina, a ser ministrada por três professores ao mesmo tempo. Eles terão, num primeiro momento, a função de mobilizadores para a escolha de um projeto que interaja com todas as demais disciplinas. Wladimir Coelho - Diretoria de Ensino Médio (SEE/MG)



Base Nacional Comum

A Base Nacional Comum Curricular é uma das estratégias estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE) para melhorar a educação básica, que abrange a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio.  Em Minas Gerais, 1.664 escolas já acessaram o portal da Base Nacional Comum para apresentar suas contribuições. Deste total, 868 são escolas da rede estadual de ensino. A contribuição de todos é crucial para construção de um documento consistente, plural e democrático. As contribuições ao texto podem ser submetidas até o dia 15 de março por meio do site basenacionalcomum.mec.gov.br . Glaucia Aparecida Vieira – Coordenação de Formação Pedagógica (SEE/MG)



Aceleração da Aprendizagem

A SEE abre a possibilidade de as escolas estaduais reorganizarem as turmas específicas de aceleração. São propostos dois modelos. O primeiro tem como foco o atendimento diferenciado dos estudantes em pequenos grupos. Para os alunos com dificuldades na produção e leitura de textos, a proposta é que seja feito um acompanhamento pedagógico no turno complementar dentro do atendimento da Educação Integral. Outra forma de atuação também pode ser feita na perspectiva de reagrupar os alunos e ofertar o acompanhamento pedagógico no turno regular. O segundo modelo se refere às turmas específicas de aceleração e é destinado aos estudantes com distorção idade/ano de escolaridade. Poderão integrar essas turmas aqueles alunos que estão em processo de alfabetização ou aqueles que estão em processo de consolidação da alfabetização. As turmas deverão contar com um número menor de alunos e com professores que tenham, preferencialmente, perfil alfabetizador. Adelson França Júnior – Superintendência de Desenvolvimento da Educação Infantil e do Ensino Fundamental (SEE/MG)





















Nenhum comentário:

Postar um comentário

Fique à vontade para deixar aqui os seus comentários, mas esclarecemos que antes da publicação todos os posts são analisados pelo moderador do blog. Obrigado!