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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

MEC convoca mobilização nacional de combate ao Aedes aegypti



A educação é uma poderosa arma para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus causadores da zika, da dengue e da febre chikungunya. Por isso, o Ministério da Educação convocou nesta terça-feira, 2, representantes de entidades ligadas ao ensino da educação básica, tecnológica e superior a participar da campanha Zika Zero. No ato, o ministro Aloizio Mercadante e o secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde, Neilton Oliveira, deram explicações sobre a campanha, que visa eliminar o mosquito por meio da mobilização de estudantes, professores e servidores da educação.

A estratégia é usar a abrangência das redes federal, distrital, estaduais e municipais de educação para levar informações sobre as formas de extermínio do mosquito e identificação da doença.

“A única força social verdadeiramente capaz de mobilizar o Brasil e enfrentar essa questão somos nós da educação”, afirmou Mercadante. “Se nós olharmos da creche à pós-graduação, do setor público e privado, professores e servidores da educação, estudantes, nós somos 60 milhões de brasileiros organizados por sala de aula. Só na rede pública nós somos quase 200 mil escolas”, disse.

O ministro lembrou que o controle do zika e o combate ao mosquito são uma preocupação do Governo Federal, especialmente para prevenir que mais mulheres grávidas sejam picadas, levando ao risco de que o feto desenvolva microcefalia.

“Essa campanha é decisiva para as crianças que vão nascer. Nós vamos lançar essa campanha no portal do MEC, para que na semana pedagógica seja a nossa campanha, e dia 19 é rua e atividade em todas as escolas. E depois nós vamos voltar toda sexta-feira à mesma atividade nas escolas, para dar continuidade. Não basta fazer um dia porque o mosquito volta”, concluiu.

O secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde, Neilton Oliveira, anunciou que sua pasta participará da ação contra o Aedes aegypti em parceria com as Forças Armadas, mas reconhece que é fundamental a mobilização de educação promovida pelo MEC. “Nesse momento não tem nenhuma medida mais eficiente do que destruir os criadouros do mosquito. E isso não se consegue com meia dúzia de pessoas, nem com decreto, nem com dinheiro. Pode por o dinheiro do mundo que quiser que nós não vamos ser bem sucedidos, se não tiver a participação maciça da sociedade”, reconheceu.

Entre as ações previstas para o combate ao Aedes aegypti estão a distribuição de material educativo para mais de 2,7 milhões de professores e gestores da educação básica; a assinatura do Pacto da Educação Brasileira contra o Zika, quando secretarias estaduais e municipais de educação se comprometerão com a campanha Zika Zero; a participação das instituições de ensino tecnológico e superior, organizações estudantis e de agentes da educação que se comprometeram a participar da mobilização.
O MEC enviará cartas a reitores, diretores, secretários, servidores e pais de alunos com orientações. Também haverá distribuição de material educativo para todos os estudantes.

Durante o ato de convocação, as entidades presentes se comprometeram com a campanha, entre elas a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), o Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras, o Fórum de Pró-Reitores de Extensão dos Institutos Federais de Ciência e Tecnologia e a União Nacional dos Estudantes (UNE).

Fonte: Assessoria de Comunicação Social - Ministério da Educação
Foto: João Neto/MEC

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