Trilhas do saber: E.E. Senador Teotônio Vilela programa viagem técnica pelo Trem de Passageiros da Vale

Com o objetivo de promover oportunidades de construção do conhecimento por meio de experiências que ampliem os horizontes dos alunos, a Escola Estadual Senador Teotônio Vilela, de Betim, realizará, na primeira semana de setembro, um passeio técnico pelo percurso do Trem de Passageiros da Vale Belo Horizonte/ Vitória.

Além de experimentarem o uso de um transporte turístico ferroviário que transpõe dois estados brasileiros, suas culturas e características sócio-econômicas, os estudantes mineiros terão seu trabalho de campo marcado por visitas ao Museu da Vale, à Fábrica da Garoto, ao Farol de Santa Luzia, ao Pólo de Confecções da Glória e ao Convento da Penha, no Espírito Santo.

Segundo explica Juliana Borges de Carvalho, professora idealizadora do projeto, com a introdução do programa Reinventado o Ensino Médio, em 2013, a escola passou a desenvolver projetos interdisciplinares dentro de nichos de empregabilidade previamente definidos, como Turismo, Comunicação e Tecnologias da Informação.

“O passeio técnico pelo percurso do Trem de Passageiros da Vale proporcionará aos alunos uma experiência capaz de abranger conteúdos de comunicação e linguagem, tecnologias usuais, transporte urbano, bem como a educação empreendedora que se desenvolve formal e informalmente em torno do turismo”, comenta a docente.

Neste sentido, a própria Vale já havia sido abordada como fonte de conhecimento em sala de aula, com o estímulo a pesquisas sobre a empresa e sua influência econômica e turística nas regiões em que atua.  Também já foram realizados trabalhos de pesquisa e visitas técnicas ao Museu da Vale em Belo Horizonte e à Maria Fumaça em Mariana.

Além das oportunidades de aprendizagem, o projeto atende a uma ligação quase afetiva da comunidade em relação ao transporte ferroviário. “A comunidade Jardim Teresópolis, onde se localiza nossa instituição de ensino, se desenvolveu no entorno da linha férrea administrada pela Vale”, afirma Délio Alves de Souza, diretor da escola. Para o gestor, o importante é que “das origens da região ao contexto educacional que se descortina na atualidade, pelas mãos de docentes como Juliana, os trilhos da ferrovia têm guiado o conhecimento e proporcionado a aprendizagem”, completa.

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Foto da capa: Nicolas Fagundes em RailPictures.Net