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terça-feira, 4 de julho de 2017

Professores recebem capacitação para Educação no Trânsito


Durante os dias 27, 28 e 29 de junho, 270 professores de escolas estaduais das Superintendências Regionais de Ensino (SREs) Metropolitanas A, B, e C participaram de um curso de formação promovida por equipe pedagógica da Fundación MAPFRE (com sede na Espanha e atendimento na América Latina), para desenvolvimento de projetos de educação no trânsito, em suas escolas. Focado na capacitação de educadores que dos ensinos fundamental e médio, o projeto “Educação Viária é Vital”, promovido pela fundação espanhola, é uma ação educativa que convida os professores a desenvolverem, juntamente com os alunos, pesquisa sobre as condições da circulação viária de suas próprias escolas e das comunidades próximas, incentivando-os a implementar ações que tornem a circulação mais segura e eficiente.

A proposta, segundo os capacitadores Luciano Germano e Dolores de Paula Gonçalves, é que essa formação resulte em projetos e programas que “contribuam com a diminuição de acidentes de trânsito através de ações educativas”. Para Germano, a ideia é que o Brasil invista na educação de crianças e jovens para diminuir as mortes e sequelas resultantes desses acidentes. “Além dos óbitos, no Brasil, a cada um minuto uma pessoa adquire algum tipo de sequela em função de um acidente no trânsito”, relata o especialista.

Silvana Campos, coordenadora do programa Educação para a Vida da Secretaria de Estado de Educação (SEE) disse que esta é mais uma ação para abordar a questão do trânsito nas escolas, que foi tema de várias ações educativas no último mês de maio. “A formação tem o propósito de capacitar multiplicadores de projetos e programas sobre o tema. No final, as escolas que apresentarem os três melhores projetos serão premiados em evento em São Paulo, em data a ser definida pela Fundação”, conta Silvana.

Cada um dos dias foi dedicado a educadores de uma das regionais Metropolitanas. O encerramento foi nesta quinta-feira (29/6) na unidade do Centro Universitário UMA do Barro Preto, com a participação de professores da Metropolitana B. De acordo com o diretor da SRE Metropolitana B, Webster Silvino de Oliveira, foram priorizados professores de escolas que se localizam próximas a vias de grande fluxo de tráfego e onde o entorno apresente maiores índices de acidentes.

O Programa

Desde 2004, o programa já trabalhou com mais de 100 mil educadores e aproximadamente 4 milhões de alunos, distribuídos em nove mil escolas de 100 cidades em 16 estados brasileiros.Em 2016, a Fundación MAPFRE lançou uma plataforma de ensino à distância (EAD), criada para incentivar discussões sobre o tema em salas de aula, estabelecendo um ambiente virtual que promove o intercâmbio de conhecimento e experiências entre os educadores participantes e sua equipe pedagógica.


Vida no trânsito

Coordenado pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan Americana da Saúde (Opas), o Projeto Vida no Trânsito (PVT) é voltado para vigilância e prevenção de lesões e mortes no trânsito e promoção da saúde. Em Minas Gerais, a gestão do Projeto Vida no Trânsito é da Secretaria de Estado de Saúde (SES), com parceria da SEE e outros órgãos públicos. Em 2016, foi formado o Comitê Intersetorial, que desempenha papel consultivo e deliberativo sobre as ações do projeto no estado, além de ser um meio articulador das atividades de cada instituição envolvida sobre as temáticas trânsito e transporte.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, dentre as causas externas, os acidentes de transporte terrestre (ATT) são a principal causa de óbito. Em Minas Gerais, dados do Boletim de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, no período de 2010 a outubro de 2016, indicam que os homens apresentaram maior percentual de óbito por acidentes de transporte terrestre com 81% e as mulheres com 18,8% dos óbitos.

A coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis da SES, Janaína Passos de Paula, explica que “a população se beneficia muito das ações de prevenção aos acidentes de trânsito, à medida que se reduzem as admissões hospitalares e a gravidade dos traumas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o setor também ganharia se, com a garantia de condições mais seguras para pedestres e ciclistas, mais pessoas adotassem o hábito saudável de caminhar ou andar de bicicleta, mas sem temer pela própria vida”, comenta.

Por Elian Oliveira (ACS/SEE-MG)
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Fonte: educacao.mg.gov.br
Fotos: Elian Oliveira (ACS/SEEMG)

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