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domingo, 29 de novembro de 2015

Virada Educação em Betim





Na manhã do dia 28 de novembro, os adolescentes que estão fora da escola ouviram novamente o chamado da Secretaria de Estado de Educação (SEE) para retorno ao ambiente escolar.  Foi a vez do Centro Poliesportivo Divino Ferreira Braga, em Betim, sediar as atividades da Campanha Virada Educação (VEM), que tem como um dos seus principais objetivos o combate à evasão escolar em Minas Gerais. 

Responsável pela condução do evento, Webster Silvino de Oliveira, diretor educacional da SRE Metropolitana B, fez questão de destacar uma estatística alarmante.  “A estimativa é que 158 mil jovens, dos 15 aos 17 anos de idade, estejam fora da escola no estado. As razões para a evasão são diversas, mas a Campanha VEM quer aproximar as instituições de ensino da juventude, oferecendo oportunidades para a retomada dos processos de formação e profissionalização desses adolescentes”, explica.

Durante o evento, o convite para retorno ao ambiente escolar foi transmitido pela própria juventude. Estudantes de oito escolas da rede estadual de ensino de Betim transformaram o Centro Poliesportivo em um reduto de atrações culturais, apresentando números de fanfarra, maculelê e capoeira, trompete, teatro, ginástica rítmica, canto e dança.



Participaram da programação as Escolas Estaduais João Guimarães Rosa, Cecília Meireles, Estudante Lívia Mara de Castro, Professor Carlos Lúcio de Assis, Cândido Portinari, Deputado Simão da Cunha, Antônio Augusto Ribeiro e Newton Amaral.

Os interessados em retomar os estudos em 2016 puderam realizar cadastro durante os shows em uma tenda disponibilizada para este fim. O formulário de adesão à campanha continuará disponível no site www.educacao.mg.gov.br até o dia 30/11.

Uma escola mais atrativa 

Geralda Ambrósia Ferreira de Oliveira, diretora da E.E. Estudante Lívia Mara de Castro, acredita que a transformação da escola em um ambiente mais atrativo aos jovens passa pela criação de processos de aprendizagem que estimulem a criatividade e ajudem a fortalecer os vínculos entre os estudantes e suas instituições de ensino. "Projetos socioculturais como estes que se apresentaram hoje favorecem o desenvolvimento de talentos e a integração dos alunos entre si e com a comunidade escolar", comentou.

"Os projetos da escola unem o que a gente gosta e o que a gente precisa, que é estudar. E desse jeito, todo mundo só tem a ganhar porque a aprendizagem acontece de maneira muito mais fácil", afirmou Vinícius Augusto, 18 anos, estudante da E.E. Newton Amaral.

Aberta à diversidade

Aluno do ensino médio na Escola Lívia Mara de Castro, Thales Gabriel relata que ter sua habilidade ao trompete valorizada faz da sua instituição de ensino um ambiente muito mais prazeroso e interessante. "Estudo música há seis anos. Cheguei a parar por um tempo com o trompete, mas a escola tem me incentivado muito a continuar este trabalho", ressaltou.



Para Grécia Rodrigues Panaem, diretora da E.E. Newton Amaral, é preciso repensar a atuação da escola na atualidade. "Os jovens, na sua diversidade de interesses e necessidades, sentem a escola como uma extensão deles mesmos para a apreensão do saber não apenas cognitivo, mas também do saber social. E neste sentido, a iniciativa da Campanha VEM ajuda a aproximar as diretrizes que têm sido adotadas pela Secretaria de Estado de Educação das práticas nas unidades de ensino, para que as escolas se tornem cada vez mais abertas e participativas em relação à comunidade", afirmou.

A percepção dos alunos sobre essa proposta de escola mais comunicativa e afeita à diversidade foi expressa pelos alunos da E.E. Antônio Augusto Ribeiro, que compuseram e apresentaram um rap inspirado na Virada Educação. "Participando dos projetos artísticos da escola passamos a ser convidados para várias apresentações. E isso faz da gente bons exemplos da juventude de hoje, que quer aprender de várias maneiras diferentes, mas também quer se expressar", sintetizou o aluno Mateus Felipe Mendes, de 14 anos.























































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