Embora se constitua uma das mais importantes ferramentas tecnológicas da atualidade, a internet esconde perigos que devem ser considerados pelos mais variados tipos de usuários virtuais. Pensando nisso, conceitos como ciberbullying, sexting, ética e segurança nas interações virtuais têm sido abordados, no mês de março, em uma série de capacitações oferecidas aos diretores e especialistas escolares da SRE Metropolitana B.
“Esses encontros formativos têm o objetivo de conscientizar usuários da internet para a realização de boas escolhas online. E, tendo em vista o caráter multiplicador do ambiente escolar, é essencial que diretores e especialistas sejam capacitados para a promoção do uso seguro e responsável das tecnologias de informação, principalmente entre os jovens”, comentou o palestrante Wenderson Ferreira, coordenador do Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) da SRE B.
As capacitações consistem na apresentação de vídeos, legislações, orientações e estímulo ao debate acerca da utilização de ferramentas eletrônicas, compartilhamento de dados e relações interpessoais construídas via rede mundial de computadores.
A ideia é que o conhecimento transmitido seja aplicado pessoal e profissionalmente pelos participantes das capacitações, que são convidados a refletir sobre suas próprias posturas em relação ao ambiente virtual; mas também são orientados a observar o comportamento de familiares e principalmente de crianças e adolescentes que mantém contato com a internet, orientando-os quanto aos riscos do cyberbullying, da troca de mensagens com conteúdos eróticos e sensuais (sexting), e até mesmo das ações de assédio e pedofilia na web.
Os treinamentos derivam de parcerias firmadas entre a Secretaria de Estado de Educação, o Ministério Público Federal e a Procuradoria Federal de Direitos do Cidadão, com apoio conceitual e operacional da Safer net, grupo de trabalho criado por gestores do Marco Civil da Internet.
Os crimes virtuais têm punição prevista na legislação e devem ser denunciados, seja presencialmente em delegacias de polícia, ou na própria web pelo site denuncie.org.br.
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