As crianças que apresentam necessidades especiais ou
transtornos globais do desenvolvimento têm direito de estudar, como os demais
jovens, em escola próxima de sua residência. Em torno desta temática, a
Diretoria Educacional da SRE Metropolitana B promoveu, entre os dias 15 e 18 de
março, uma série de encontros formativos direcionados aos inspetores escolares
e docentes responsáveis pelo desenvolvimento de atividades em salas de recursos
na rede estadual.
As salas de recursos são ambientes estruturados com o objetivo de prestar atendimento complementar ou suplementar aos estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades, assegurando-lhes adequadas condições de acesso, participação e aprendizagem.
“Hoje nós temos 44 escolas em estágio de implantação das salas de recursos. E como muitos dos professores que atuam em nossa rede são designados, optamos pela realização destas capacitações com o intuito de nivelar informações sobre as rotinas de atendimento às crianças com necessidades especiais, bem como as particularidades apresentadas por estes jovens e a atuação pedagógica adequada para que o processo educacional se desenvolva em um contexto de respeito às diferenças”, explica Juliana Rodrigues, coordenadora do eixo Diversidade e Inclusão da Diretoria Educacional SRE B.
Alunos com necessidades especiais que decorrem de deficiência física, mental, visual, surdez, deficiência múltipla e transtornos globais do desenvolvimento, quando necessário, têm direito à matrícula complementar nos atendimentos educacionais especializados. Nesses casos, a escola especial vai procurar incluir o aluno em escola comum o mais cedo possível, preservando, entretanto, o direito de acesso desses jovens a atendimentos educacionais especializados, organizados para prestar assistência às necessidades específicas dos alunos. É neste contexto que ganham cada vez maior espaço dentro das escolas comuns as salas de recursos multifuncionais, as oficinas pedagógicas, os professores de apoio, intérpretes de libras, dentre outros.
Quando integradas à escola comum, as salas de recursos garantem a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular e fomentam o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos capazes de eliminar barreiras nos processos de ensino e aprendizagem. Para enriquecer o debate sobre o assunto, representantes de instituições como o Núcleo Didático Pedagógico Português como Segunda Língua do CAS-BH, o Núcleo de Capacitação da Escola Pestalozzi e a equipe do Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (CAP - Instituto São Rafael) participaram das capacitações e prestaram orientações aos professores sobre os diversos tipos de necessidades especiais atendidas no ambiente escolar.
Foi um excelente encontro e que deve ser repetido para que nós professores de Sala de Recursos Multifuncionais, em conformidade com a legislação e parceria com a Secretaria Educação de Minas gerais possamos oferecer o melhor atendimento possível para alunos com deficiência dentro do ambiente escolar.
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