Respaldada nas orientações do Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) que determinam que os alunos devem ser postos em contato com vivências extracurriculares e interdisciplinares, a E.E. Manoel de Mattos Pinho, em parceria com o Museu da Força Expedicionária Brasileira (FEB), representado pelo Carlos Daher, diretor do Museu, levou para a escola uma exposição de veículos militares, equipamentos, medalhas e insígnias além de muitos trajes dos soldados.
Vale ressaltar que o Brasil teve uma participação efetiva na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), com o envio de uma força militar de 25.334 homens, conhecida como Força Expedicionária Brasileira (FEB), para os campos de batalha, sendo sobremaneira enriquecedor para os discentes o contato com este momento da história.
Tal atividade vem atender aos anseios de toda a comunidade escolar no que tange a possibilitar aos alunos uma visualização daquilo que é exposto teoricamente em sala de aula. "Achei que foi bom e me deu uma chance de conhecer melhor esse assunto", opina o jovem João Pedro, aluno do 6º ano do ensino fundamental.
A diretora Raquel Ribas Caldeira Garcia conta que ”o resultado foi muito melhor que o esperado. No início, havíamos programado apenas uma pequena exposição, mas ao final, de maneira surpreendente, tanto os professores quanto os alunos se envolveram na exposição e na participação da feira”. Quando arguido quanto ao que lhe motiva para a realização deste trabalho, o diretor do Museu, Carlos Daher, respondeu que rememorar de maneira efetiva esse triste momento da história pode fazer de nós sujeitos mais humanos e dispostos a trabalhar, cotidianamente, pela promoção da paz e da não-violência.
Além de representar para os discentes um novo recurso para a compreensão de conteúdos das disciplinas, as vivências extracurriculares se configuram, também, como forma de tornar mais concreto para os discentes o que é estudado em sala de aula, como bem nos mostra Vitor Francisco Tavares Silva, aluno do 3º ano do ensino médio: "Gostaria de agradecer pela oportunidade única de poder vivenciar a história viva que este evento proporcionou. Aprendi bastante e gostaria que dias assim se repetissem mais vezes".
Para o discente Higo Ferreira, também do 3º ano do ensino médio, a exposição muito agregou aos seus conhecimentos, sendo importante também para toda a comunidade, que foi convidada para o evento, tendo a oportunidade de conhecer um pouco sobre a história. “O mais legal foi ver as crianças se interessarem pela história da guerra, compreendendo a importância de saber sobre isso".
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Texto: Alex Gabriel da Silva
Fotos: SRE Metropolitana B
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