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segunda-feira, 21 de março de 2016

Barreiro: parceria coloca em pauta os desafios do Ensino Médio noturno



As parcerias educacionais firmadas entre entidades públicas e privadas já são, há muito tempo, conhecidas por seus bons resultados pedagógicos. Esta fórmula se repetiu no último sábado (18/3) por meio do Programa de Desenvolvimento de Professores realizado pelo Centro Universitário UNA em parceria com a Vallourec e a SRE Metropolitana B. O encontro reuniu cerca de 200 professores de 14 escolas estaduais da Região do Barreiro, todas ofertantes do Ensino Médio noturno, recentemente reformulado pela Resolução 2842/2016 da Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG).

“A partir destas novas definições, o Ensino Médio noturno terá 200 horas de aulas não presenciais, mas monitoradas, que serão reservadas para o trabalho de conteúdos interdisciplinares desenvolvidos além dos muros da escola”, explica Webster Silvino de Oliveira, superintendente da SRE B.



Um novo conteúdo pedagógico foi inserido na grade curricular com a denominação Diversidade, Inclusão e Mundo do Trabalho (DIM). A nova disciplina interage com as quatro áreas de conhecimento: Matemática, Linguagens e Códigos, Ciências da Natureza e Humanas. Um horário semanal foi reservado a esta nova matéria, a ser ministrada por três professores ao mesmo tempo. Eles terão, num primeiro momento, a função de mobilizadores para a escolha de um projeto que interaja com todas as demais disciplinas, e esse projeto poderá englobar todas as turmas do curso noturno, por exemplo, ou se desenvolver por sala de aula, e até mesmo por ano escolar.

Ao longo das atividades do dia 18, os docentes foram divididos em grupos menores e participaram de oficinas ministradas por professores do Centro Universitário UNA, discutindo estratégias e possibilidades para a construção coletiva de projetos interdisciplinares.

“Experiências em sala de aula têm revelado que um maior engajamento dos alunos é sempre conquistado quando os professores aproveitam o repertório, o conhecimento de mundo e as vivências dos estudantes. Isso quer dizer que os alunos devem fazer parte da construção do projeto interdisciplinar desde o início. O trabalho não deve ser imposto em sala de aula, mas partir de um processo colaborativo muito mais amplo”, comentou Mônica Fardin, representante da Diretoria Acadêmica da UNA.



Essas mudanças contemplam uma exigência da Constituição Federal de 1988, que determina atenção às especificidades do aluno que estuda à noite. O perfil de quem escolhe o turno noturno é, em grande parte, de estudantes que trabalham ou estão em busca de trabalho ou emprego. Assim, as atividades desenvolvidas nos conteúdos Diversidade, Inclusão e Mundo do Trabalho deverão integrar-se às disciplinas do currículo comum com o objetivo de assegurar a transversalidade dos conhecimentos construídos pelo estudante na escola, articulados com suas vivências fora do espaço escolar.






















Um comentário:

  1. Muito boa a iniciativa! A SRE de Pirapora desenvolveu uma capacitação também muito enriquecedora sobre o assunto. Mas por se tratar de uma novidade eu gostaria de ter mais informações referentes a este conteúdo.o Você teria algum exemplo de trabalho que esteja sendo desenvolvido para este novo conteúdo? E sobre as 200/100 horas extra curriculares?

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