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quarta-feira, 15 de junho de 2016
Professor da SRE B tem obras expostas pelo Memorial Minas Gerais Vale
Até o dia 19/6, o Memorial Minas Gerais Vale exporá em seu acervo obras do artista plástico Willian Mota Ricardo, professor da E.E. Professor Osvaldo Franco, em Betim. Intitulada “Gira Caixas”, a exposição se baseia em um processo interativo que percorre as religiosidades de matriz africana, sobretudo a Umbanda.
O artista desenvolve sua produção permeando o universo da cultura africana e afro-brasileira, explorando as cores e os símbolos. Para quem já conhece o trabalho, é praticamente impossível passar por uma de suas obras e não identificar traços de africanidade calcados no preto, branco, vermelho, amarelo e verde.
Conhecido como “O Marginal”, o professor e artista assina um portfólio bastante rico. Além de pinturas e instalações, desenvolve também esculturas, desenhos e vídeos experimentais. Natural de Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte, mudou-se para Betim no seu primeiro ano de vida.
Como aluno, passou pela Escola Estadual Nossa Senhora do Carmo, de onde foi expulso por suas pichações. Willian também estudou no Senai, onde cursou Tornearia Mecânica, profissão que seria sua fonte de renda pelos dois anos seguintes.
Com o tempo, inconformado pelas condições de trabalho, resolveu mudar sua área de atuação. Com a ajuda de amigos, rifas e venda de CDs de sua banda punk “Indolentes”, ele conseguiu pagar um curso pré-vestibular e ser aprovado na Escola Guinard da Universidade Estadual de Minas Gerais, onde começou a sua relação definitiva com a arte.
Hoje, pai de uma menina de três anos, mora em Betim e leciona Artes em dois colégios da região. Depois de ter ganhado o Prêmio Camélia em 2010, pela realização de um documentário com jovens do bairro Citrolândia, gravado pelo Razia (coletivo do qual fazia parte), “O Marginal” começou a ser cada vez mais reconhecido na cidade. “A cada dia que passa meu trabalho é mais aceito, compreendido, valorizado, questionado, vivenciado, adquirido, contemplado e também, quando é o caso, interagido”, comenta.
Luís Eugênio Vieira Novy, diretor da E.E. Professor Osvaldo Franco, onde William leciona, acredita que a experiência do artista tem muito a agregar ao seu trabalho como docente. “A arte inspira, estimula a visão crítica diante dos fatos e incentiva a inovação, a criatividade. Todos estes fatores favorecem o desenvolvimento cognitivo e social dos alunos envolvidos neste intercâmbio artístico-pedagógico”, conclui o diretor.
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