O trabalho de conscientização dos jovens sobre o combate ao mosquito aedes deve ser contínuo, e as equipes pedagógicas da SRE Metropolitana B sabem disso. Escolas Estaduais como a Celso Machado, na Região do Barreiro, e José da Silva Couto, em Contagem, têm persistido no estímulo aos jovens para que estes conheçam a realidade das regiões a que pertencem e busquem multiplicar ações de cidadania capazes de eliminar os focos de reprodução do mosquito transmissor da dengue, do vírus zika e da febre chikungunya.
Na Escola Estadual José da Silva Couto, por exemplo, a professora Ana Paula Chamone coordenou entre os alunos um trabalho de pesquisa e verificação em suas próprias residências. “As atividades foram propostas colocando os jovens como agentes responsáveis pelas vistorias domiciliares. Além de identificarem situações com risco de acúmulo de água parada, eles pesquisaram sobre os danos causados pelo aedes aegypti em nossa comunidade, bem como as características e sintomas das doenças provocadas por este vetor”, explica a docente.
“O resultado foi a aquisição de conhecimentos teóricos sobre as doenças transmitidas pelo aedes, e a percepção dos alunos sobre o papel social de cada um no combate à epidemia instalada no país”, comenta Ana Paula.
Na Escola Estadual Celso Machado, os trabalhos desenvolvidos sobre o tema tiveram arte como pano de fundo. As ações de conscientização foram mescladas à música, à dança, ao teatro e à confecção de fantasias, maquetes e desenhos diversos, além da realização de um júri simulado. “Todas as turmas envolvidas demonstraram a seriedade com que este problema deve ser tratado pela sociedade. Estudantes, professores, orientadores e coordenação pedagógica se esmeraram em apresentações e exposições muito consistentes e criativas”, afirma José Roberto dos Santos, diretor.
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