A alfabetização como porta de entrada para o universo do saber foi o cerne do Seminário de encerramento do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic 2015). Promovido por meio de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Educação, a Universidade do Estado de Minas Gerais e a SRE Metropolitana B, o encontro aconteceu no último sábado (5/12), de 8h às 17h, no Instituto de Educação, em Belo Horizonte.
Trezentos e noventa professores alfabetizadores e catorze docentes orientadores se reuniram para a realização de um balanço das atividades executadas em 2015. “Este Seminário consiste na culminância de um ciclo de oito encontros presenciais que totalizaram 180 horas de atividades formativas oferecidas aos professores do 1º ao 3º ano do ensino fundamental. Vivenciamos um extenso programa de reflexões e trocas sobre a alfabetização, oportunizando o relato de experiências e o compartilhamento de desafios entre professores de toda a Regional”, esclareceu Márcia Maria Oliveira, coordenadora do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa na SRE Metropolitana B.
Em 2015, para facilitar o acesso dos participantes, os encontros formativos foram divididos por polos, com conteúdo programático dedicado ao tema “Interdisciplinaridade nas Práticas de Alfabetização”. Os ciclos anteriores, iniciados em 2013, abordaram “Alfabetização e Letramento em Língua Portuguesa”, e “Alfabetização Matemática”, trabalhada pelos docentes em 2014.
O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa é um compromisso formal assumido pelos governos federal, dos estados e municípios para assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental.
O relato da palestrante Dilma Morais, professora da E.E. Simão da Cunha, em Betim, comprova que o alcance desta meta é possível e produz resultados valiosos nas unidades de ensino. “Participei das capacitações do Pnaic em 2013 e 2014 e posso dizer que esta experiência transformou minha prática pedagógica porque assumi uma postura muito mais ativa no sentido de sanar as dificuldades de aprendizagem demonstradas pelos alunos”, afirmou.
Segundo Dilma, o entusiasmo e a paixão pelo ensinar que os orientadores e analistas do Pnaic demonstraram nas capacitações a contagiaram. “Eu me apropriei desta postura e consegui levar isso para a escola, transformando os meus alunos em um reflexo do meu próprio empenho em transmitir o conhecimento de forma lúdica e criativa”, completou a palestrante, enquanto apontava no telão fotos de suas rodas de contação de histórias, promovidas junto aos alunos, e apresentava suas “Sacolinhas Literárias”, confeccionadas para que as crianças levassem seus livros para leitura em casa.
Em mais uma demonstração da aplicação do lúdico como instrumento para a alfabetização, educadoras participantes das capacitações no polo Contagem apresentaram um teatro de fantoches baseado na obra “Menina Bonita do Laço de Fita”, da autora Ana Maria Machado. “Uma das mais importantes contribuições do Pnaic é justamente a troca de experiências realizada entre os professores. Essa vivência nos permite diversificar metodologias, avaliar nossas próprias estratégias de ensino, e até mesmo corrigir rumos no que se refere às nossas práticas em sala de aula”, salientou Luzia Elisabete Ilário, docente da E.E. Profa. Vera Maria Rezende, em Betim.
Na visão de Luciana Rodrigues Brandão, professora da E.E. Antônio Augusto Ribeiro, em Betim, as atividades formativas do Pnaic extrapolam a teoria e cobram dos educadores participantes a realização de reflexões sobre suas próprias práticas. “Para os educadores que dão continuidade ao processo de alfabetização, nos segundos e terceiros anos do ensino fundamental, as ações do Pnaic ajudam a desenvolver a assistência aos alunos que apresentam maiores dificuldades de aprendizagem”, comentou.
“Às vezes, é preciso apenas apresentar o conteúdo de uma maneira diferente para o aluno, sob um outro olhar. E no Pnaic temos essa troca, esse compartilhamento de visões e metodologias entre professores de diferentes escolas, com diferentes bagagens formativas”, completou Valéria Conceição Costa do Carmo, docente do 2º ano do ensino fundamental na E.E. São Tomaz de Aquino, em Esmeraldas.
A última palestra do dia foi proferida pela mestra em Educação e formadora do Pnaic 2015 professora Carla Reis, que destacou a importância da construção de um processo de alfabetização articulado com o desenvolvimento de competências necessárias à compreensão e ao domínio dos diferentes gêneros textuais.
“Ao mesmo tempo que aprendem a ler e a escrever, as crianças podem informar-se, construir e reconstruir conhecimentos, conceitos e representações. É assim que se combate o analfabetismo funcional, formando leitores que compreendem efetivamente aquilo que leem. E isso demanda a ampliação de visões de mundo, a interpretação de conteúdos observados por diversos universos disciplinares”, explicou Carla.
O Seminário Final do Pnaic foi enriquecido, ainda, por momentos pincelados de leitura deleite, aplicada em sala de aula como ferramenta de estímulo ao cultivo do simples prazer de ler. “Trata-se do incentivo à leitura não exatamente para a obtenção de informações, instruções ou para estudos; mas sim como diversão, lazer, entretenimento, um desfrute da imaginação”, esclareceu Márcia Oliveira, coordenadora do Pnaic.
As apresentações artísticas e culturais da programação ficaram por conta dos professores e alunos das Escolas Estaduais José da Silva Couto, com o projeto de apoio à alfabetização “Pequenos Poetas”; Celso Machado, com o número “Invasão de Palhaços”, que concilia linguagens do teatro e do circo; e Catarina Jorge, por meio da atração sertaneja Tácio Júnior e banda. Também houve contação de histórias, feita por professoras alfabetizadoras do polo Betim, e homenagem às docentes orientadoras do Pnaic 2015, realizada pela alfabetizadora Adriana Rodrigues Campos de Carvalho.
Trezentos e noventa professores alfabetizadores e catorze docentes orientadores se reuniram para a realização de um balanço das atividades executadas em 2015. “Este Seminário consiste na culminância de um ciclo de oito encontros presenciais que totalizaram 180 horas de atividades formativas oferecidas aos professores do 1º ao 3º ano do ensino fundamental. Vivenciamos um extenso programa de reflexões e trocas sobre a alfabetização, oportunizando o relato de experiências e o compartilhamento de desafios entre professores de toda a Regional”, esclareceu Márcia Maria Oliveira, coordenadora do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa na SRE Metropolitana B.
Em 2015, para facilitar o acesso dos participantes, os encontros formativos foram divididos por polos, com conteúdo programático dedicado ao tema “Interdisciplinaridade nas Práticas de Alfabetização”. Os ciclos anteriores, iniciados em 2013, abordaram “Alfabetização e Letramento em Língua Portuguesa”, e “Alfabetização Matemática”, trabalhada pelos docentes em 2014.
O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa é um compromisso formal assumido pelos governos federal, dos estados e municípios para assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental.
Inovação
“O objetivo do Pnaic é formar educadores críticos, capazes de buscar e propor alternativas inovadoras paras as dificuldades enfrentadas pelas crianças no processo de alfabetização”, destacou Alfredo Ananias Avelar, diretor educacional da SRE Metropolitana B na abertura do evento.O relato da palestrante Dilma Morais, professora da E.E. Simão da Cunha, em Betim, comprova que o alcance desta meta é possível e produz resultados valiosos nas unidades de ensino. “Participei das capacitações do Pnaic em 2013 e 2014 e posso dizer que esta experiência transformou minha prática pedagógica porque assumi uma postura muito mais ativa no sentido de sanar as dificuldades de aprendizagem demonstradas pelos alunos”, afirmou.
Troca de experiências
Na visão de Luciana Rodrigues Brandão, professora da E.E. Antônio Augusto Ribeiro, em Betim, as atividades formativas do Pnaic extrapolam a teoria e cobram dos educadores participantes a realização de reflexões sobre suas próprias práticas. “Para os educadores que dão continuidade ao processo de alfabetização, nos segundos e terceiros anos do ensino fundamental, as ações do Pnaic ajudam a desenvolver a assistência aos alunos que apresentam maiores dificuldades de aprendizagem”, comentou.
“Às vezes, é preciso apenas apresentar o conteúdo de uma maneira diferente para o aluno, sob um outro olhar. E no Pnaic temos essa troca, esse compartilhamento de visões e metodologias entre professores de diferentes escolas, com diferentes bagagens formativas”, completou Valéria Conceição Costa do Carmo, docente do 2º ano do ensino fundamental na E.E. São Tomaz de Aquino, em Esmeraldas.
Interdisciplinaridade
A última palestra do dia foi proferida pela mestra em Educação e formadora do Pnaic 2015 professora Carla Reis, que destacou a importância da construção de um processo de alfabetização articulado com o desenvolvimento de competências necessárias à compreensão e ao domínio dos diferentes gêneros textuais.“Ao mesmo tempo que aprendem a ler e a escrever, as crianças podem informar-se, construir e reconstruir conhecimentos, conceitos e representações. É assim que se combate o analfabetismo funcional, formando leitores que compreendem efetivamente aquilo que leem. E isso demanda a ampliação de visões de mundo, a interpretação de conteúdos observados por diversos universos disciplinares”, explicou Carla.
Descontração
O Seminário Final do Pnaic foi enriquecido, ainda, por momentos pincelados de leitura deleite, aplicada em sala de aula como ferramenta de estímulo ao cultivo do simples prazer de ler. “Trata-se do incentivo à leitura não exatamente para a obtenção de informações, instruções ou para estudos; mas sim como diversão, lazer, entretenimento, um desfrute da imaginação”, esclareceu Márcia Oliveira, coordenadora do Pnaic.As apresentações artísticas e culturais da programação ficaram por conta dos professores e alunos das Escolas Estaduais José da Silva Couto, com o projeto de apoio à alfabetização “Pequenos Poetas”; Celso Machado, com o número “Invasão de Palhaços”, que concilia linguagens do teatro e do circo; e Catarina Jorge, por meio da atração sertaneja Tácio Júnior e banda. Também houve contação de histórias, feita por professoras alfabetizadoras do polo Betim, e homenagem às docentes orientadoras do Pnaic 2015, realizada pela alfabetizadora Adriana Rodrigues Campos de Carvalho.
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