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quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Criatividade e empenho dão o tom da afroconsciência na E.E. Santa Quitéria


Na E.E. Santa Quitéria, em Esmeraldas, um intenso trabalho interdisciplinar marcou as comemorações do Dia da Consciência Negra. Professores das mais diversas áreas do conhecimento se organizaram para a coordenação junto aos alunos de um sábado dedicado às culturas africana e afro-brasileira. Criatividade e empenho deram o tom do evento, realizado no dia 21 de novembro com a participação de toda a comunidade escolar.


Para Rafael Rodrigues Reis, diretor da escola, diante da diversidade de contribuições que compõem a matriz cultural brasileira é importante incentivar os alunos a repensarem valores como cidadania e igualdade. “Africanos e afrodescendentes ajudaram a construir, social, cultural e economicamente o país em que vivemos e, ainda assim, têm sido historicamente discriminados em suas raízes e manifestações. E esta distorção só pode ser combatida pela educação”, comenta.

Neste sentido, os docentes envolvidos buscaram estimular entre os alunos a realização de pesquisas e a composição de trabalhos capazes de proporcionar reflexões críticas para a afirmação dos valores culturais afro-brasileiros.  Os estudantes se esmeraram em apresentações artísticas com música, dança, teatro e exposições. Organizaram a preparação de comidas típicas como a feijoada e um café da manhã afro. Compuseram um mural sobre palavras de origem africana e sobre a influência da música negra na cultura brasileira.

Conhecimento x preconceito

Entre presente e passado, a história e as contribuições dos negros à composição da sociedade brasileira puderam ser observados na escola por meio de salas temáticas. Criatividade e habilidade de professores e alunos foram usados para simular a entrada dos visitantes em uma locomotiva do conhecimento, onde os andares percorridos no prédio da escola representavam vagões dedicados ao saber e à experimentação.

E para enriquecer ainda mais a programação, os alunos fizeram desfiles de beleza negra, shows de street dance e hip hop e participaram de apresentações do Grupo de Capoeira da cidade e de quilombolas da Comunidade dos Arturos “Filhos de Zambi”.

“Buscamos destacar e divulgar a memória cultural do povo negro, porque acreditamos que este é o caminho para estimular o aluno a posicionar-se criticamente diante da intolerância à diversidade, seja por diferenças sociais, de cor da pele, religiosas ou culturais. O conhecimento pode superar o racismo e o preconceito, principalmente quando a busca do saber se concretiza em momentos de trabalho em equipe e interação com a comunidade”, concluiu o diretor Rafael Reis.










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