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quarta-feira, 20 de julho de 2016

A arte teve a sua vez na E. E. Gyslaine de Freitas Araújo, revelando a veia artística de alunos e professores


A arte, enquanto conteúdo de importância decisiva no contexto educacional, traz consigo a possibilidade de estimular a inteligência e contribuir para a formação da personalidade do indivíduo. Nesse âmbito, a presença da arte objetiva não a formação artística – embora, nesse processo, possamos ter a grata surpresa de ver despontar artistas em potencial –, mas, sim, proporcionar aos estudantes tanto olhar a realidade a partir de outros ângulos como expressar a própria realidade – convicções, ideais, sonhos etc. – por vias que possibilitam comunicar o incomunicável.

E foi embasada em tais convicções que a E. E. Gyslaine de Freitas Araújo promoveu a sua Feira de Habilidades Artísticas Gys Art, que, havendo passado por uma reestruturação no presente ano, tornou-se um projeto sócio-cultural.


“Apostamos no projeto com base na premissa de que o contato com a arte desenvolve a capacidade de julgamento, avaliação e dispersão dos discentes, de modo que, por meio dela, eles possam recriar a sua realidade e, por conseqüência, rever as suas escolhas e atuação na sociedade”, afirma Giovana Angélica Diniz Xavier, diretora da escola. “A escola é o primeiro espaço formal dedicado ao desenvolvimento do cidadão, o que faz dela o espaço ideal para que os pequenos e jovens explorem os seus dons e, dessa forma, expressem as suas incertezas, expectativas e tudo mais que lhes perturba”, conclui a diretora.

Vale ressaltar que a proposta da Feira de Habilidades Artísticas prezou por ser democrática, abrangendo toda a comunidade escolar, sem se restringir ao corpo discente, mas também sem determinar a participação de todos os discentes. “Em se tratando de arte, não dá para impor regras. A arte é algo que transcende. A sua expressão, portanto, precisa ser espontânea.” Explica a Profa. Giovana. Dessa forma, os professores tiveram a oportunidade de apresentar os seus dons artísticos ao lado dos alunos, e mostraram dominar outras artes além da incomparável arte de educar.


Na dança, tivemos o Prof. Gel e suas alunas dando um show em uma apresentação de música egípcia, ao passo que um grupo de diversos professores se arriscaram em uma banda pop e outros em uma apresentação teatral. Já os discentes do Prof. João Paulo arrasaram em uma divertida paródia relacionada aos conteúdos de matemática. Mas o caráter democrático do evento não parou por aí: se teve espaço para a música gospel – e aqui vale mencionar a banda formada pelos alunos da EJA e das crianças do turno vespertino, bem como a banda do jovem Douglas –, teve também espaço para o pop rock e para o sertanejo. Houve até o stand-up, no qual o jovem Diogo arrancou boas risadas, e uma apresentação audiovisual sobre desigualdade e outra sobre avanços tecnológicos, organizadas pelos discentes da 3ªD e o trios Davi, Naira e Ronan, respectivamente.

No entanto, conforme já dito, nem todos os discentes se manifestaram interessados ou o suficientemente desenvoltos para uma apresentação artística, sendo fundamental a sua participação como expectadores. “Todos tiveram participação ativa. Não existe posição passiva na arte. Se no palco tivemos alunos revelando os artistas neles escondidos, na platéia tivemos alunos exercendo o papel de expectadores ativos. A interação entre o artista e o outro que contempla a sua arte pressupõe um expectador criativo, ativo. Ele é uma espécie de co-criador e sua atuação crítica é fundamental para que se tenha um produto artístico completo”, comenta o Prof. João Paulo.


A Gys Art aconteceu fora do espaço escolar, no Teatro do Centro Educacional de Ibirité, no qual se reuniu um total de 880 pessoas. Segundo a supervisora Rosângela, a escolha de um espaço destinado exclusivamente às artes para realização do evento foi estratégica. “É meio vazio falar sobre arte ignorando os espaços genuinamente culturais. Ademais, ainda é muito comum que as pessoas criem uma falsa relação entre situação socioeconômica e espaços como o teatro. Pura bobagem. Se é o empoderamento um dos objetivos da arte, é nosso dever esclarecer aos discentes que eles podem entrar e sair de qualquer lugar, seja para ficar na platéia, seja para brilhar no palco.”

A proposta, porém, não se concentrou na arte e seus benefícios, embora haja sido esse o seu foco. Valores como respeito e valorização do trabalho do outro, bem como tópicos sobre organização de eventos também foram, oportunamente, trabalhados. Resultado: uma noite espetacular, com a presença de pais e cheia de música, dança e teatro e também uma certeza: Ibirité é berço de artistas fantásticos e com um futuro promissor!



















6 comentários:

  1. Meu nome é Sílvia, sou vice diretora da E.E. Gyslaine de Freitas Araújo. Quero parabenizar alunos e professores! Hoje tenho orgulho dessa escola! A diretora Giovana é excelente!! Conseguiu erguer o Gyslaine!!

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  2. A escola Gyslaine é com certeza referencial de incentivo a arte, profissionalismo, administração e trabalho em equipe.

    Aqui é Gyslaine de Freitas Araújo!!!!

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  3. Adorei particupar da organização do GYS ART, dando lhe uma nova roupagem.
    ROSANGELA BRAGA

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  4. Escola repleta de talentos,competência e harmonia!Profa Simone Vasconcelos

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  5. Parabéns! A equipe Gyslaine faz historia.

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