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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Cardiopatia Reumática é pesquisada entre alunos da E.E. Padre Matias


Mais do que a oportunidade de acompanhar de perto o desenvolvimento de um importante processo de pesquisa voltado à saúde pública, os estudantes da E.E. Padre Matias tornaram-se fontes de observação e análise de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A escola faz parte de uma seleção de dez instituições de ensino que participarão de um Projeto de Prevenção da Cardiopatia Reumática, manifestação crônica de uma doença que tem suas origens ligadas a ocorrências frequentes à infância e à juventude: as infecções de garganta. 

“No final do mês de outubro, responsáveis pelo projeto compareceram à escola para exposição da proposta aos alunos e prestação de esclarecimentos, como a necessidade do fornecimento de autorizações dos pais ou responsáveis legais para a realização de exames clínicos, e a importância da coleta de informações sobre os jovens participantes, selecionados na faixa etária dos 10 aos 18 anos”, explica Rosália Simões Januário, diretora da escola.

Cada exame dura cerca de cinco minutos, e os procedimentos são realizados a partir da montagem de uma espécie de consultório de ecocardiograma no espaço da biblioteca da escola. Caso, durante os exames, seja detectada alguma anormalidade, os dados colhidos serão encaminhados ao Hospital das Clínicas e a família do estudante será contatada pela equipe da UFMG.

A doença


A febre reumática aguda é uma complicação tardia, decorrente de um processo inflamatório precedido de uma infecção da faringe por bactérias do grupo estreptococo. Estima-se que, entre os indivíduos infectados por estreptococos do tipo reumatogênico, 0,3% a 3% desenvolveram febre reumática; e destes, cerca de um terço apresentou como agravamento a cardiopatia reumática, caracterizada por danos às válvulas cardíacas que podem tornar-se crônicos e progressivos, resultando, muitas vezes em incapacidade e morte dos indivíduos afetados.

Como as origens da doença estão diretamente ligadas aos quadros de faringite e amidalite, a mesma se tornou rara em países desenvolvidos após a Segunda Guerra Mundial devido ao maior acesso aos antibióticos. Entretanto, em países em desenvolvimento, a febre reumática ainda é um importante fardo econômico e social, principalmente no que se refere à lesão cardíaca. No Brasil, por exemplo, a cardiopatia reumática crônica permanece sendo a maior causa de doença cardíaca entre crianças e adultos jovens.

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