No próximo sábado, 14/11, a Escola Estadual Nair Mendes Moreira reunirá a comunidade escolar em torno das práticas de culminância da iniciativa ‘Gestão Escolar para a Equidade – Juventude Negra’. Os alunos realizarão atividades culturais e haverá apresentações artísticas elaboradas por estudantes moradores da comunidade dos Arturos, que mantém sua cultura e religiosidade preservadas através dos Congados.
Promovido com apoio do Unibanco, o projeto consiste na realização de atividades pedagógicas, culturais e formativas voltadas à superação das desigualdades entre afrodescendentes e demais membros da comunidade escolar.
“Nos inscrevemos no projeto com o objetivo de promover a equidade de acesso ao conhecimento, valorizando, ao mesmo tempo, a história e a cultura afro-brasileira”, explica Luciene Aparecida Elias Ferreira, diretora da escola.
Em atendimento ao programa, ao longo do ano foram realizadas atividades de tutoria e monitoria, concebidas para assegurar atendimento educacional complementar a alunos que ingressaram no ensino médio com dificuldades específicas em língua portuguesa e matemática. Também se desenvolveram encontros formativos, com o intuito de ampliar as possibilidades de aplicação da Lei Federal nº 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira nas instituições de ensino fundamental e médio.
Para além da busca pela igualdade de oportunidades e pelo fim do preconceito racial, os professores da escola envolvidos no desenvolvimento do projeto relatam esperar desta experiência o assentamento de bases para a construção de uma escola ainda mais inclusiva, não apenas no sentido de atender à demanda de vagas, mas de acolher como legítimas as diversas manifestações culturais de seus alunos.
A proposta inscrita para a iniciativa do Unibanco foi elaborada pelos professores Rodrigo de Almeida Jorge, que leciona Física, e Thatiana Vasconcelos Barcelos, que leciona Espanhol. “A ideia é que os trabalhos desenvolvidos alcancem tamanha abrangência que consigam sensibilizar a comunidade escolar contra o racismo, a discriminação e o preconceito”, explica Gizele Miranda Silva, professora de Português que faz parte da equipe de elaboração do projeto, ao lado dos professores Patrícia Costa Mendes de Barros, que também leciona português, e Arisson Flávio, vice-diretor.
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