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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

 

O Diretor Escolar: do seu fazer nasce poder e arte


[...] Penso no ofício a que te entregas,
[...] o trabalho em ti, mas caprichoso, mas benigno[...]
ANDRADE, Carlos D. de. Canto ao Homem do Povo. Charles Chaplin.


Fluindo entre ficção e realidade, o cotidiano não só nos enche de sua continuidade, mas também de complexidade e contradições. E no dia a dia da nossa prática, o diretor escolar há muito deixou de ser simplesmente diretor. A adjetivação que hoje o cerca (líder, gestor, dirigente, coordenador do projeto pedagógico, administrador e outras expressões) exige dele uma multifuncionalidade bem próxima da dos super-heróis modernos.


Senão, vejamos: há que se aproximar da condição do Homem Elástico para atender simultaneamente a tantas demandas do ensino; correr como o “The Flash” para não perder os prazos escolares; prender-se, como o “Homem– Aranha”, a todas as oportunidades para alcançar o sucesso da aprendizagem; andar vigilante, como o“Lanterna Verde” para detectar problemas no recinto escolar, buscando soluções; mergulhar, como o “Aquaman”, nas águas frias da razão para rápidas/imediatas decisões e, às vezes,“voar” como o “Super-Homem”para conter perigos e incertezas (pedagógicas).

Mas, a par de tantas responsabilidades e compromissos (que dele exigem seriedade e com a qual se define sua postura) o diretor escolar adquire rapidamente algumas especificidades em seu trabalho (sem as quais alguns heróis não seriam “um pouco além”, um superlativo que os difere dos demais).

Desprovido de identidade secreta, o diretor, contudo, dela não necessita, na medida em que forja a sua no sentido de uma realidade social, aglutinando desejos/aspirações da comunidade a um fim único – o ensino e a aprendizagem dos seus alunos.


Portanto, não soa simples verossimilhança o que o aproxima do eterno prosaísmo dos super-heróis: ampla justiça (respeitando sempre os princípios do contraditório e da ampla defesa); competência de saber fazer bem; administrar conflitos cotidianamente; cumprir a lei, sem ser desarrazoado ou desproporcional a tantas situações imprevistas. Mas sempre ter consigo “a paixão pelo que faz”, sem o que tudo mais que fizer será apenas técnica.

Por: Arlene Borges da Cunha
Professora - SRE Metropolitana B

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